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sábado, 10 de novembro de 2018

Nova Caledónia



Nova caledónia

Canacos


A questão era saber se os 175 mil eleitores deste fantástico e deslumbrante arquipélago e território francês desde 19853 (que se situa a 18 mil km de Paris), queriam emancipar-se da França e tornarem-se independentes, num momento em que o mundo assiste a uma "febre" de independentismo, que acordou povos adormecidos, mas que aqui já vinha do acordo de Noumea, assinado em 1998 (que estabelecia que a França permitisse aos habitantes da nova Caledónia decidirem se queriam ou não tornar-se independentes). A questão fez soar os alarmes em Paris, porque estamos a falar de umas ilhas onde se concentram quase um terço das reservas mundiais de níquel. A vitória foi de 56,4% contra 43,6%, e o líder independentista já afirmou que irá reivindicar um novo referendo nos próximos dois anos. A palavra decisiva no referendo como seria de esperar, afinal não coube aos canacos, uma etnia milanésia, que representa 40% da população.
Não deixa de ser interessante este referendo, porque, se de um lado a ideia seria emancipar-se da França, por outro lado, a acontecer, cairia sob a influência da China.