Hoje, este é um problema diário na vida de todos os portugueses. Eu acho que quase toda a gente já teve que dar uma esmolinha a esses "senhores que arrumam carros", mesmo depois o carro já estar estacionado sem ajuda de ninguém. Eu fico estupefacto é quando uma pessoa oferece de boa vontade 50 centímos e por vezes ainda reclamam. Muitas destas pessoas que andam nas ruas abusam da boa vontade das pessoas e já não existem só pessoas toxicodependentes e desalojadas a pedir a esmolinha em troca de uma lição de estacionamento. A arte de arrumar carros já não passa de pai para filho como nos bons velhos tempos. Todos os anos, são produzidas doses industriais de arrumadores. Nem a mão-de-obra qualificada tem contribuído para a melhoria dos arrumadores de carros. De seguida passou a contar uma história engraçada que me aconteceu no Porto . Seguia de carro a caminho da faculdade de bem com a vida, quando perante obrigação de parar nos semáforos, sou abordado primeiro por um "senhor que dava cheirinhos em troca de moedinha" mas naquela altura não precisava de cheirinhos e se muitos destes "senhores que andam a pedir" fossem honestos e humildes mas não o são maior parte, pois se muitos precisassem mesmo toda a ajuda era bem vinda e não exigiam preços, mas deve ser destes tempos modernos. Mas de seguida ouço baterem á janela do carro novamente e aparecem 2 bombeiros voluntários:" dê uma esmolinha para ajudar os bombeiros". Eu obviamente em sinal de respeito fiz sinal negativo sem me pronunciar, pois esmolinhas é só para a senhora da saúde. Será que irá chegar o dia em que teremos representantes de todas as corporações na rua pedindo esmolinhas, mas importa referir que as designadas "esmolinhas" são acima de 1 euro, pois se oferecerem 40 centimos, em muitos casos nem aceitam. É uma situação desagradável as pessoas , por vezes, terem que num dia dar esmolas a 3 arrumadores diferentes. É desagradável as pessoas deslocarem-se a uma discoteca e verificarem que têm á sua espera uma escurssão de "senhores que estao esperando para arrumar seu carrinho". Claro que cada caso é um caso, e maior parte dos casos são toxicodependentes que angariam dinheiro para tráfico de droga, são uma rede colectora de dinheiro para os traficantes, mas o problema é que há gente que oferece dinheiro a essas pessoas com receio, com medo que lhe estragam o carro, pela intimidação inerente a um sujeito desempregado e com mau aspecto (pelo menos na maioria dos casos) e isso não devia acontecer.
Devia haver a "campanha não dar moeda", cada moeda que nós damos a um arrumador é uma forma de o manter estacionado naquele local. É uma forma de ele não vir para a sociedade criar problemas (nomeadamente consciência). Os que têm medo não devem dar mais moedas, porque há intervenção policial e ninguém é obrigado a nada. Hà muitas associações e mesmo as Câmaras Locais que ajudam essas pessoas, no caso dos "senhores das esmolinhas" com problemas de toxicodependência, os sem-abrigo, com problemas de álccol, estas pessoas são ajudadas e por exemplo no Porto a Câmara oferece apoio e refeições, mas não lhes oferece é o vício, e esse vício é alimentado com as esmolinhas de "todos nós", por isso digam NÃO ao vício.
Importa referir que acabaram com o programa "Porto Feliz", um projecto de combate à toxicodependência de reconhecido sucesso, um projecto que vinha apresentando resultados positivos, conseguindo retirar muitas pessoas da rua. Não é acabando com estas iniciativas que conseguiremos combater este problema, este vício.