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sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Será que um bombeiro deverá assumir a responsabilidade num caso urgente de transporte de um doente ??

Aqui a questão pode levar a várias interpretações. A primeira resposta que ocorre e surge de imediato nas mentes das pessoas é negativa mas observem o caso relatado mais abaixo. É um problema difícil de resolver porque está em causa uma vida humana. Hà processos em tribunal contra corporações de bombeiros por terem assumido a responsabilidade de transportar o doente para um hospital de maior dimensão sem o transportarem primeiramente para o hospital local.
A situação seguinte ocorreu na zona de Penafiel, em que um bombeiro perante a situação com a qual se deparam na altura do acidente, achou que o doente deveria ser transportado directamente e com urgência para o Hospital S.joão, em vez de ser transportado para o hospital de Penafiel, mas infelizmente o doente acabou por falecer no decorrer do percurso até ao hospital S.joão no porto. O bombeiro assumiu uma responsabilidade que não era da sua competência, mas na sua companhia colaborou um enfermeiro que também concordou com o transporte directo para o hospital S.joão . Estes casos são frequentes infelizmente, sei que por vezes são segundos que podem decidir uma vida humana mas aqui põe-se duas de muitas questões: será que se tivesse transportado o doente para o hospital Penafiel teria sobrevivido sabendo que se encontrava num estado muito grave e pode o enfermeiro assumir a responsabilidade de o transportar de imediato para o hospital S.joão perante o seu estado crítico e com conhecimento que só no hospital S.joão poderia ter hipóteses de ser salvo a tempo pois o hospital Penafiel não teria condições para o receber, sem conhecer o seu passado em termos de problemas de saúde??
Decidi colocar esta questão, pois é interessante e todas as pessoas devem ter uma opinião sobre este caso e sobre estas situações, pois mesmo em termos jurídicos é uma situação muito complicada, pois podem ocorrer erros de avaliação e outras consequências decorrentes do processo mas aqui o importante é referir que ainda existe muitas pessoas no nosso país que falecem a caminho dos hospitais embora maior parte dos casos não se chegue a obter conhecimento, maior parte das vezes por razões políticas.