Portugal tem 480 mil jovens entre os 18 e os 24 anos sem o Ensino Secundário concluído, não há receitas milagrosas, nem medidas que respondam aos problemas em meia dúzia de meses. A formação tem de assumir-se como uma prioridade total do país nos próximos anos. Não sou contra o programa em si, mas sim contra a forma como foi planeada a sua aplicação, quero dizer que não concordo com o facilitismo, acho que a educação é um dos maiores problemas do nosso país, a ideia do programa "novas oportunidades" é inteligente, mas o modo como planearam a sua intervenção acho que não foi o mais adequado e tirar 3 anos em 3 meses é difícil, mas os resultados do programa só podem ser positivos, não poderia ser de outra forma, tendo-se registado 250 mil inscrições só no 1º semestre 2007, sendo que os números estão sempre aumentar. Eu apoio este tipo de programas e acho e sempre defendi que como este podem surgir outros programas com finalidades diferentes nas mais variadas áreas.
Devemos apostar na formação de todas as pessoas, mas com qualidade, hoje precisa-se urgentemente de obter resultados na educação, mas não se pode, como se diz no popularismo " meter a carroça à frente dos bóis", já à muito que na europa estamos muito mal classificados mas se fosse só na área da educação até poderiamos estar felizes e alegres, pois estamos muito atrasados em quase todas as áreas e hoje hà um grande clima de instabilidade pois é urgente apresentar resultados na área da educação. Hoje, Portugal ainda regista um nível de alfabetismo preocupante e ainda é de 40% a percentagem de pessoas com o ensino superior médio.