Pesquisar neste blogue
domingo, 30 de março de 2008
Assaltantes e o país
quinta-feira, 27 de março de 2008
Hipermercados aos Domingos
sexta-feira, 21 de março de 2008
Falta de autoridade nas Escolas
Lance Armstrong - " Os Médicos deram-lhe menos de 40% de probabilidades de sobrevivência"
Lance Armstrong é um exemplo no mundo, não só pelo êxito que teve no ciclismo, que o consagrou como o maior ciclista de todos os tempos, mas também pela luta que teve de travar com apenas 25 anos, quando descobriu que tinha um cancro testicular e que as probabilidades de sobrevivência eram mínimas e os próprios médicos afirmavam que seria quase impossível a sobrevivência. Mas nunca perdeu a força e a sua vontade de vencer era incrível onde o próprio afirmava que viu crianças sem cílios, sem sobrancelhas, com os cabelos queimados pela quimioterapia e que lutavam com corações de verdadeiros Indurains. A partir do momento em que descobriu a doença Lance nunca foi o mesmo , ele perguntava aos médicos : "Tenho 25 anos. Por que deveria ter cancro? . A doença fez-lhe ver a vida de outra forma, Lance percebeu que não era o único na cama de um hospital lutando com todas as forças , mas tinha crianças de 7 anos ao seu lado lutando também pela vida, ligadas às máquinas. Lance era um atleta de nível internacional com uma mansão à margem de um rio, chaves para o Porsche e com uma fortuna banco, mas o cancro mudou a sua vida e ele voltou uma pessoa diferente. Conseguiu vencer o "impossível", conseguiu voltar a correr e a vencer e tornar-se o maior ciclista de todos os tempos e é um exemplo de coragem, força e esperança, uma esperança que nunca perdeu e que lhe mudou completamente a vida. Lance afirma que o cancro foi a melhor coisa que lhe aconteceu na vida, pois depois de conseguir vencer a doença , não abandonou as crianças que lutaram a seu lado e criou uma fundação homónima (Lance Armstrong Foundation), instituição de beneficência que tem por objectivo ajudar -na luta contra o cancro.
quinta-feira, 20 de março de 2008
Fiscalização nas Estradas - "caça à multa"
domingo, 16 de março de 2008
Ditadura Chinesa e um povo Tibetiano que sempre viu os seus direitos humanos violados
sábado, 15 de março de 2008
Américo Amorim - em qualquer canto consegue encontrar um bom negócio
sexta-feira, 14 de março de 2008
Livro de Reclamações - Cada vez mais utilizado
Campeonato com 12 equipas e 3 voltas
sábado, 8 de março de 2008
Dia Internacional da Mulher ? Memórias do protesto de 1857
Um brinde a todas as mulheres!
sexta-feira, 7 de março de 2008
A Universidade para o Emprego
Não é uma critica é uma constatação. Com aspectos positivos e negativos. Hoje já não é fácil encontrar sábios como aqueles que fazem as nossas delícias em livros de, por exemplo, filosofia. Já ninguém - ou quase ninguém - estuda para saber mas sim para ganhar o 'pão de cada dia'.
Conhecer aquilo que nos garante melhor o 'pão de cada dia' é hoje manifestamente mais difícil do que no tempo em que o pai pedia ao vizinho que deixasse o filho aprender o ofício na sua loja. A informação era local, todos sabiam o que estava a dar, o vizinho vivia bem, aquilo era um ofício com futuro...
Hoje a informação é global e de tão global que é, está tão partida aos bocadinhos que ninguém acaba por ter os dados relevantes para a sua vida. E com a formação orientada para a contínua felicidade, fazem-se escolhas com sonhos de realizar vocações ou, mais prosaicamente, para fugir de obstáculos como pensar. E acaba-se infeliz por sonhos não realizados.
Este é o drama dos jovens que chegam hoje ao mercado de trabalho. Na geração dos seus pais, entrar na universidade era o passaporte para o emprego. Como era noutros tempos aprender um ofício. Foi a era em que as universidades passaram de centros de saber para ante-câmaras de trabalho garantido.
Quando todos perceberam que a universidade era o meio para atingir a felicidade suprema de ganhar bem, o mercado ficou obviamente engarrafado, especialmente porque se olhou para aquele caminho como a via mais fácil.
Os alunos fugiram da matemática, as universidades privadas minimizaram investimentos ficando-se, na esmagadora maioria, pelos cursos de 'papel e lápis' e quem já estava a trabalhar, organizado em corporação, impôs como pode limites à invasão de novos licenciados. Os mais bem sucedidos foram, sem dúvida, os médicos. De todas estas 'mãos invisíveis', racionais por natureza, resultou o que temos hoje: poucos engenheiros, muitos licenciados de papel e lápis e médicos que escasseiam.
É verdade que todos os estudos mostram que, apesar de todos estes problemas, que apesar do aumento do desemprego entre os licenciados, estudar tem uma elevada taxa de rentabilidade. Mas continuamos com um problema: a universidade já não é o meio fácil para realizar sonhos. Corremos o sério risco de a 'mão invisível' orinetar os portugueses ainda mais para o pouco estudo, o pior dos mundos para um país com elevadas taxas de iliteracia num mundo em que o valor está no conhecimento.
A solução tem de ser olhar seriamente para os resultados da taxa de empregabilidade dos cursos superiores que hoje o Jornal de Negócios analisa. Formação de professores, marketing e publicidade, economia e gestão são cursos que explicam mais de metade do desemprego de licenciados. Ironia esta de estarem desempregadas pessoas qualificadas em áreas que também precisamos, como o ensino, o 'marketing', a gestão... Ou mais uma demonstração do mau estado em que está o nosso ensino?
Problemas complexos exigem em geral soluções simples. Doze anos de matemática é a sugestão que fica. E obrigar a comparar o curriculum dos cursos com os que no mundo, sendo iguais, garantem mais emprego, mais criação de valor. "
H.G.