Tininha foi embora e marcou um tempo, uma geração, uma família e uma maneira de levar a vida, como já só ela fazia de porta em porta, que está escassear e esvanecer no tempo. As suas gargalhadas são a imagem de marca de um tempo que já não volta e que já só estes que ainda cá estão o podem um dia recordar e lembrar. Tininha fazia parte do quotidiano da terra que a viu nascer e acordava esse quotidiano com a alegria e as suas tradicionais gargalhadas. Já foi no domingo, dia 4 de Abril, que o país e mais concretamente a sua cidade a viu desaparecer, mas aqui fica registado o último adeus da minha parte a uma figura, uma pessoa que estará indissociavelmente ligada à história e ao dia-a-dia de um tempo, que aqui encerra, mas perdura na eternidade. Até sempre Tininha.