Criam-se e intensificam-se os apelos de ajuda humanitária direccionados para os 28 países onde as necessidades se fazem sentir com maior urgência, particularmente nas crianças e mulheres, segundo o Relatório de Acção Humanitária deste ano. A necessidade reside em assegurar o acesso à água potável, a meios de saneamento e higiene adequados, à saúde e à nutrição, proteger as crianças contra violência e maus-tratos e oferecer uma educação ás crianças. A crise financeira mundial está a dificultar o acesso e ajuda, está abolir o apoio de primeira necessidade a quem mais precisa, e se em 2009, segundo relatório da ONU para a Agricultura e Alimentação, mais de mil milhões de pessoas no mundo passavam fome, os números de 2010 serão piores e devem exigir uma reflexão séria ou vamos assistir a mais uma época de crise mundial (última faz-nos retornar ao ano de 1929) em que a desigualdade cresce como objectivo, em que os países serão compostos formalmente pelas cidades, vilas e aldeias, mas que substancialmente apenas serão constituídos pelas capitais ?