Uma Reeleição isolada e sem concorrência, de acordo com vontade popular, foi a eleição deste dia 23 de Janeiro de 2011, uma votação em que na sua 1ª contagem, às 10:56, o Professor Cavaco Silva já vencia em terrenos de voto tradicional socialista.
Na minha opinião, foi um voto entre e esquerda e Direita, com um real "outsider sistema" (Dr. Fernando Nobre), que não soube aproveitar da melhor forma possível a sua potencialidade, e daquilo que conheço da sua pessoa, acho que não conseguiu transmitir 1/4 do seu valor, derivado do facto de ter construído uma estratégia negativa, que não chegou ao círculo de pessoas que o desconheciam, mas apenas às pessoas que já conheciam o seu trabalho e o admiravam. Lembrando os debates iniciais, a imagem corrente que passou nas televisões, que a comunicação retirou das suas palavras sobre, por exemplo a "pobreza", foi a de um "gabarolas" sobre seu passado, o que "manchou" em parte o seu percurso. Outro erro foi a crítica "a reboque" exercida de forma imitativa e esgotada, que as pessoas não gostam, desvalorizam e castigam. A única pessoa que, poderia afrontar Professor Cavaco Silva na ala de Direita (essencialmente conservadora), seria, sem dúvida este outsider mas, teria não haver erros e, era obrigatório ter conseguido trabalhar temas concretos e transmiti-los às pessoas, com a premissa de que respeitava o candidato da Direita, porque os candidatos que se apresentaram contra o candidato da "Direita" perderam de forma visível, derivado da união do eleitorado. É um sinal de democracia "viva" esta corrente crescente de "outsider sistema", demonstra que as pessoas querem mudar, e é importante registar esta linha de pensamento das pessoas.
Desta reeleição, a Direita espera que Professor Cavaco Silva respeite seus ideais e não abdique dos mesmos ideais em detrimento de sinais externos.