Um caso que penalizou, penaliza e vai penalizar uma população, uma decisão de nacionalização do Estado que pode não ter resolvido uma situação a longo prazo, mas apenas a curto prazo. Depois da data de Fevereiro de 2009, o Presidente do BPN volta ao Parlamento e, apresenta-se com promessas de resolução duvidosa, e justificações para a falta de cumprimento das promessas efectuadas em Fevereiro de 2009, no mesmo local, no Parlamento. Procura-se o apuramento da verdade, que tarda em chegar, e como é possível a maioria dos indícios actuais provarem e inclinarem para a seguinte posição: a nacionalização foi uma decisão pouco assertiva. Entre os indícios de conhecimento público, sabe-se, por exemplo, que o montante em depósitos antes da nacionalização rondava os 4 mil milhões de euros e actualmente nem metade desse valor é garantido, e que, ainda não existe um comprador, uma das promessas feitas por Francisco Bandeira, actualmente Presidente do BPN, Vice- Presidente da Caixa Geral Depósitos, tendo ainda um papel activo e participação em mais 11 empresas (recebe 1, 2 mil milhões + 63, 7 mil euros da acumulação de funções na Caixa Geral Depósitos e BPN). Infelizmente, estamos perante um negócio pouco transparente, mas é garantido quem o suportará, destinatários esses que são ignorados, apenas utilizados para um mesmo fim, o da cobrança, o do pagamento. Não existe comprador, nem vontade de vender, mas existe manutenção de cargos e pessoas da anterior direcção de Oliveira e Costa, e o sistema mantém-se.