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sábado, 1 de janeiro de 2011

Ano 2011, um ano de mudança de mentalidade, vencerá quem aceitar e mais rápido adaptar à mudança

A melhor forma de expressar este meu pensamento de mudança, é lembrar Charles Darwin e a sua teoria das espécies, em que afirma: "não vence o mais forte, mas sim aquele que melhor souber adaptar-se à mudança". Ilustrativo, como tão preciso e actual é este pensamento, pois, na minha opinião, Portugal e os portugueses só conseguirão superar as dificuldades inerentes à realidade, se possuírem capacidade e vontade para adaptarem-se à mudança do País, da Europa e do Mundo. Não é nada de impossível ou transcendente, e digo-vos que, o que me impressiona mais, é perceber que há pessoas que têm aversão à mudança, e são capazes de sacrifícios por futilidades em detrimento do "básico". Mas, 2011 não vai permitir isso, e, quem não estiver disposto a encarar a realidade actual, e continuar a viver do passado vai sofrer, um sofrimento que vai alastrar a muitas famílias, sejam carenciadas ou não, e a muitas pessoas, mais aquelas que não apresentarem vontade de mudar, de se adaptar, que não gerirem o risco no investimento, que não pouparem, que não tomarem decisões de forma inteligente e consultiva. É também um ano de mais atenção, ponderação e rigor nos contratos, até no mero contrato que efectuamos quando vamos efectuar uma compra num supermercado, porque não podemos esquecer que é uma altura propícia para o típico: "Venha comprar dois detergentes e oferecemos o terceiro", e esquecemos que nessa mesma promoção, aparece e letra 8, de forma reduzida e no canto inferior direito do cupão o seguinte: " Para levar o terceiro terá que efectuar compras da nossa marca : ex: pingo doce ou continente ou terá que pagar X ". Num mundo dos negócios, há uma frase que já foi proferida em todas as faculdades, em todos os lugares, em todas as regiões, e é uma verdade de la palice com a qual os negócios exigem saber e conviver : " Ninguém dá nada a ninguém neste mundo, que é o mundo dos negócios". Eu acho, que, em todas as alturas devemos ser assertivos, devemos poupar, devemos adaptar-nos às mudanças da realidade circundante, devemos gerir de forma coerente e rigorosa os orçamentos, mas o 2011 não nos propõe isso de forma facultativa, mas sim obrigatória, não existe opção. Nesta mudança a que me refiro estão incluídas a formas de ultrapassar as grandes problemáticas que o país enfrenta actualmente, como a fome, o desemprego, a justiça, a economia e a política. Urge, começando pela política, de mudar de gente, mas a mudança não deve ser para pior, que tem sido a regra, nem para colocar os padrinhos, porque quem tiver interesse em ser padrinho o Cristianismo terá todo o gosto em receber seus pretendentes , que cumpram as regras e mandamentos. Na Economia, é notório e visível que as exportações poderão ser um dos grandes impulsionadores da mesma, mas não apenas o único, e os entraves a nível interno impedem crescimento do nosso país. Devemos reflectir muito sobre este ponto dos entraves das empresas que apenas vivem do mercado português, e vejamos por exemplo, o aumento da electricidade, num país, que ainda tem, infelizmente, um Primeiro-Ministro, que, há 6 anos andou 1 ano em constantes inaugurações de empresas de eólicas ( falamos de empresas onde investimento é lucro, não há prejuízo, com aval Estado), prometeu a todos um mercado concorrente e uma crescente liberalização e pergunta-se : onde está esse mercado, porque fomos enganados e pagamos electricidade ao nível de um país do terceiro mundo ?
A justiça é um problema de vontade política, apenas e tão somente. O primeiro objectivo seria separar estes dois poderes e, restabelecer a verdade num domínio fundamental numa democracia. Enquanto isso não acontecer, não será possível criar leis justas e independentes, o que inflama o nosso sistema democrático.
O desemprego e a fome será uma grande luta, de um país que, neste campo, tem demonstrado raízes e história e, acredito que vencerá esta etapa difícil, este desafio. O Governo deveria estar mais atento, como alguns autarcas o têm feito, a exemplo, o Dr. Rui Rio, no Porto, como agora na época de férias abriu as cantinas das escolas, devido a dificuldades de diversas famílias em colocar comida na mesa das suas crianças. O papel das instituições de Solidariedade Social vai crescer e o apoio deve também ser crescente, de forma evitar alastrar de um fenómeno com o qual não devemos concordar. O desemprego continua subir e as faculdades a receber as toneladas de alunos da " era sócrates", em que o lema transcende os valores : "todo o aluno transita de ano e todo o aluno vai para a faculdade porque eu, Eng. José Sócrates, facilito". Podemos ter 10 Primeiros-Ministros, 30 Ministros das respectivas pastas, 3.000 assessores, 10.000 secretários adjuntos, que, enquanto não entenderem que o ensino secundário precisa de ser revisto e precisa de ser implementada uma reforma séria, continuaremos a ser enganados, e formar mal e de forma deficitária o futuro deste país.