Pesquisar neste blogue

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Consequência da opção de "ataque puro e circunstanciado" a uma única pessoa

É unânime que, esta campanha tem sido pobre e não lembra a história tal semelhante, mas convém analisá-la com inteligência e clareza intelectual. Como surgiu esta campanha ? Recuando no tempo, começou com "ataques puros" a uma pessoa, a um candidato, ao Dr. Cavaco Silva, em vez de serem apresentadas soluções para o país, porque a crítica isolada e sem fundamento, e com agravante de ser feita com intuito de "destruir" uma pessoa, não reúne interesse nas pessoas, nem para o país. Não me lembro de tal, as confusões que tentam criar, os papéis que urgem em diversificar, as pessoas que mudam de lugar, as arruadas que tardam em chegar, os comícios feitos para atacar. A política construída no "ataque directo e pessoal" demonstra que o problema está nas pessoas, ou quando ouvimos alguns candidatos a falar de casos, como por exemplo, BPN, como podiam falar do Freeport, quando das eleições legislativas, ou casos análogos que se estendem a outros partidos e pessoas, não estarão estes, atacar, de forma indirecta, a Justiça ? Ouvimos alguém discutir soluções ou formas de diálogo para promover uma justiça mais célere e eficaz ? Qual é o político que não enriqueceu com a política ? Significa comodismo ? Não, mas o problema está na Justiça, porque se não tivermos uma Justiça eficaz, hoje será o caso BPN, Freeport, Sucatas, Operação Furacão, Casa Pia, etc, e amanhã serão casos semelhantes, em que apenas mudam as pessoas e seus nomes, porque a sua punição é ineficaz, e quem é que resiste ao lucro, quando lhe é oferecido ? Não estou a defender ninguém, apenas a desconstruir linhas de pensamento pessoais e irracionalistas. Esta estratégia de "ataque" foi um erro e terá uma principal consequência: divisão da esquerda e união da Direita.