Sérgio do Fôjo |
Não passou uma semana, que alguém se vira para mim e pergunta: "O que é o Fojo"? Ao qual respondo: "É um ex libris do meu conselho de Esposende (fica na vila de Fão)". A pessoa, passado pouco tempo, volta a dirigir-se a mim, e um pouco intrigada, pergunta: "Tas a gozar? Aquilo é um barraco, e dizes quem é um ex libris?". Ao qual respondo: "Tenha calma, porque eu sei o que disse. Sim é um barraco (taberna), mas consegue fazer três coisas simples: atrair pessoas, ter o carinho das pessoas e ter 41 anos de existência. Conheço muito farrapo com grandes casas abertas ao público que nem as moscas conseguem atrair. E, este local, mais que atrair, é um emblema das gentes. Podemos gostar ou não gostar, ir ou não lá, mas não podemos negar, porque é evidência, é história".
A Câmara Municipal de Esposende deu 15 dias ao proprietário do Fôjo, o grande Senhor Sérgio, para legalizar o espaço, por ordem da inocente Agência Portuguesa do Ambiente. A população juntou-se e uniu-se em torno da causa, da defesa da taberna do Fôjo e foi bonito. Mas, é preciso investigar e perceber quem quer escorraçar o Fôjo ou foi o Fôjo como poderia ter sido a adega "O Barrote" do Senhor Rogério? Talvez tenha sido numa viagem no barco do patrão Rabumba que a Agência Portuguesa do Ambiente e seus elementos tenham visto o Fôjo e detetado ilegalidades. Da próxima vez pede-se que venham por terra, tragam bóssula e tragam malas para ficar uns dias, porque até se vão perder nas ilegalidades por terra.