Mete impressão continuar a ver uma Europa vergada perante os sucessivos ataques terroristas de que tem sido alvo. É inadmissível que continue a ser humilhada sem dó e piedade perante todos os seus povos, e, completamente sem reacção. O velho e eterno problema da Europa é não ter militares, não ter frente militar europeia, e, isso tem custado caro à mesma, e tem diminuído a sua capacidade de influencia, que é a mesma há anos. E vem a questão: em que Estado se encontram as forcas europeias? O poder militar europeu é uma sombra que, num momento em que a Europa está a ser atacada a sangue frio, revela-se da pior forma, mostrando que a Europa está entre a espada e a parede e ou avança, ou pode ser dominada. Apesar da Franca ter feito esforços junto da NATO e dos E.U.A. para o desenvolvimento de uma defesa comum europeia, a verdade é que não houveram progressos nesta matéria, nem há indícios que apontem para isso. E, num momento em que a Europa continua desarmada, vejamos que as realidades nacionais estão a reforçar cada vez mais os seus poderes militares e a agravar esse investimento, o que tornará a Europa uma inevitabilidade militar, se quiser sobreviver.