O clima de medo e opressão continua no Zimbabwe. Robert Mugabe desta vez decidiu ameaçar o embaixador dos E.U.A, James McGee, depois deste ter ordenado ao líder da oposição Morgan Tsvangirai que regressasse ao Zimbabwe. Porquê o embaixador dos E.U.A ? Logo após, o embaixador ter visitado, juntamente com outros diplomatas ocidentais as vítimas de violência que tomou conta da capital, o clima ficou agitado e depois do embaixador ter ordenado o líder da oposição que regressasse ao Zimbabwe, Robert Mugabe não resistiu. Importa referir que o Sr. Morgan Tsvangirai abandonou o Zimbabwe devido ao medo, pois já tinha sido ameaçado várias vezes por pessoas ligadas ao partido do Mugabe e não conseguiu manter-se no país, logo após a vitória na 1º volta das eleições.
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domingo, 25 de maio de 2008
sexta-feira, 23 de maio de 2008
São pessoas que procuram os chamados "tachos" da sociedade
Hoje, o que não falta são pessoas a procurar os chamados "tachos", e tentando fugir do trabalho, deixando esse trabalho para os funcionários ou para as pessoas menos qualificadas, é o um eco do tempo do verdadeiro trabalho. Quem paga é o desenvolvimento , são as pessoas que trabalham, é o país.
Vivemos num tempo onde "vale tudo", onde a o rigor e a excelência cada vez mais perdem significado. Já são poucas as pessoas acordar ás 7 da manhã para ir trabalhar e a chegar às 10 horas da noite para jantar. Querem postos de trabalho, mas não querem ficar longe de casa. Muitos entram nos partidos políticos sem saber bem o que lá estão a fazer, ouviram dizer que aquilo "é bonito e é um meio para chegar a algum lado". Não procuram profissionalismo, procuram os chamados "tachos", e tiram lugar a pessoas com competência e rigor. Não se continuam a formar nas suas áreas, preferem entrar em áreas diferentes e arranjarem os chamados "tachos", é o reflexo dos tempos modernos. São pessoas que não progridem, mas apenas procuram contornar o rigor, trabalho, profissionalismo, empenho de todas aquelas pessoas que trabalham.
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Pescadores - Greve não dá o direito de destruir peixe dos outros
Os pescadores têm todo o direito de fazer greve e gozar de todos os direitos que estão consignados na Constituição da República Portuguesa, mas já não têm o direito de interferir no direito dos restantes trabalhadores e dos restantes pescadores, pois quem quer fazer greve faz mas quem não quer fazer greve também tem o direito de não fazer e ninguém tem o direito de forçar ninguém a nada. O que não pode acontecer é os pescadores pensarem que só são eles os únicos afectados nos preços dos combustíveis e pensarem que fazer greve lhes permite usar a força para impedir os restantes pescadores de vender o seu peixe. E espero que muitos dos pescadores que destruíram o peixe dos outros não venham a precisar um dia desse mesmo peixe para se alimentarem, pois querem fazer greve fazem, mas não têm o direito de impedir que os restantes colegas não façam, pois a situação é geral. Na minha opinião os pescadores sempre tiveram muitas regalias ao longo da vida e quando a situação fica pior decidem revoltarem-se da pior forma, usando a força e usando o discurso " agressivo" que não os levam a lado nenhum. Os pescadores têm o preço do diesel a 80 centimos o litro, mas não se podem esquecer que não são o único sector afectado pela crise e que destruírem o peixe dos outros e impedir os colegas de trabalhar não resolverá nada, muito pelo contrário. Eu não estou nem contra nem a favor dos pescadores, apenas como cidadão portruguês não admito ver situações como a dos pescadores (detruírem comida que é necessária a muitas famílias), quem quer fazer greve faz mas toda a greve tem limites e tem regras numa sociedade como a portuguesa.
Instituições de acolhimento - Praxes onde crianças acabadas de chegar às instituições são violadas pelos adultos
As crianças são sempre as vítimas. Eu tive oportunidade de chegar perto desta realidade e é macabro o que acontece em muitas das instituições do nosso país . Houve um caso em tribunal recentemente, em que um adulto era acusado de ter violado crianças da instituição desde 12 anos. Isto foi investigado e nessa instituição descobriu-se que era ritual de praxe chegar à instituição uma criança e ser violada. O mais chocante era os funcionários saberem do que se passava e pressionados revelarem: " ouvíamos gritos de noite mas já era normal, sabiamos que havia violações". A Dr. Clara Sotto Mayor foi quem decidiu este caso e foi a própria que me relatou este caso, mas a verdade é que também foi descoberto que são muitas as instituições de acolhimento de crianças onde o ritual da praxe passa por violações sobre crianças. Uma das perguntas que eu fiz à Dr. Clara Sotto Mayor foi a razão das penas aplicadas para os crimes sexuais serem tão baixas ? A Doutora respondeu afirmando que não percebe e que concorda também com penas mais pesadas para os crimes sexuais. É incrível , por vezes, decisões tomadas por juízes onde não há o mínimo de interesse em proteger a criança, o que devia haver, pois consultei algumas decisões nesta matéria e em algumas elimina-se o superior interesse da criança, devendo o direito das crianças prevalecer sobre o direito dos adultos, o que nem sempre acontece, pois mandar uma criança para uma instituição não resolve o problema.
Processo Casa Pia - Jorge Ritto confessa ter abusado sexualmente de crianças no seu diário mas não serviu de prova
O lugar deste Senhor, na minha opinião é na prisão. Eu compreendo que os portugueses tenham razões para desconfiar da justiça, porque na verdade os grandes processos judiciais em Portugal ainda não foram resolvidos e os culpados continuam à solta. Eu acredito na justiça, mas acho que é necessário "mão de ferro" na justiça neste momento para repôr o respeito que falta no nosso país, isto é, não podemos deixar que os poderosos continuem a utilizar meios ilegais para "viciar" os processos, é necessário combater essas mafias organizadas. Na vida podemos ser todos muito boas pessoas, mas sem resultados perdemos toda a credibilidade. Aqui na Justiça é igual, podemos ter uma boa justiça, mas não apresentando resultados perde credibilidade e é o que tem acontecido, não apresentando resultados. Este Processo Casa Pia é o exemplo do que acabei de referir. Algum destes senhores que abusaram sexualmente das crianças está na prisão ? A verdade é que as crianças foram as vítimas. Falando mais concretamente deste senhor Jorge Ritto, já em 1969 surgiram as primeiras suspeitas de pedofilia, a ser acusado pelas autoridades alemãs de actos promíscuos com crianças, num parque público - indícios que levaram ao seu afastamento do país. Em 1986 esteve em Marrocos onde surgiram relatos de orgias com crianças envolvendo o embaixador. Na África chegou a envolver-se com crianças, chegando a ter de fugir do país em algumas situações. No seu diário relata promenorizadamente ter abusado sexualmente de crianças, descreve alguns actos praticados pelo próprio e é indamissível que o Tribunal Constitucional venha dizer no seu nº 5 do artigo 20, que «para defesa dos direitos, liberdades e garantias pessoais, a lei assegura aos cidadãos procedimentos judiciais caracterizados pela celeridade e prioridade, de modo a obter tutela efectiva e em tempo útil contra ameaças ou violações desses direitos». Eu desloquei-me ao gabinete de um especialista nesta área e também concordou que deveria ter servido de prova para acusar o arguido Jorge Ritto. É aqui que a Justiça tem de funcionar, tem de intervir como "justiça".
domingo, 18 de maio de 2008
Jovens não querem ser lembrados apenas nas eleições
Cada vez é maior o número de jovens abandonar nosso país, na procura de uma vida melhor e na procura de emprego, emprego esse que cada vez é mais difícil conseguir em Portugal. Eu tive colegas que devido dificuldades financeiras que atravessavam e devido ao salário baixo oferecido em Portugal, muito cedo tiveram de fazer as malas e partir para o estrangeiro na procura de melhores condições de vida, e na procura de um salário mais justo. Eu defendo e continuarei a defender que é necessário olhar para os jovens como uma força única e capaz de futuro, uma força que tem um papel absolutamente preponderante na nossa sociedade e não apenas lembrarem-se dos jovens na altura das eleições . Os Jovens hoje vivem uma luta constante contra a precariedade e o desemprego, uma luta "sozinhos" nesta estrada do desemprego que nunca mais acaba, e que não dá sinais de acabar. Vivemos uma época do "vale tudo" para conseguir um lugar no emprego, deitando por terra em muitos casos os sonhos, as visões a longo prazo, preocupados apenas com o "salário", o salário que trará a estabilidade, a estabilidade que trará o amor, e o amor que trará a felicidade. É revoltante olhar para um jovem, que estudou durante anos e anos, e após esse seu esforço não conseguir encontrar emprego, neste mercado cada vez mais saturado de "gente apenas a ganhar dinheiro". E o que é mais revoltante é saber que tudo na vida não surge por acaso, e que isto tem culpados e se hoje os jovens estudam e vão para o desemprego é porque houve pessoas que tomaram medidas injustas e inseguras e não souberam gerir a nossa "educação". Como referi, estamos numa época do " vale tudo", e a educação está fragilizada, esse virús do "vale tudo" espalhou-se e hoje verificamos que em 3 meses tira-se o 12ºano, entra-se para faculdade sem grande esforço, e a qualidade vai desaparecendo devido à obcessão pela quantidade.
sábado, 10 de maio de 2008
Processos judiciais - devia haver mais respeito!
Uma das coisas que neste país tem de mudar urgentemente é o modo como tudo e todos intervém nos processos judiciais e na maneira como as decisões saíem antes do tempo para a comunicação social, violando segredo de justiça e fazendo com que tudo e todos gozem com a "justiça" do nosso país. Eu concordo e já hà muito que defendo que a justiça precisa de uma reforma, precisa de ganhar credibilidade junto das pessoas e continuar a ser um meio onde se faça "verdadeira justiça", onde a lei seja igual para todos. Hoje, são muitas as pessoas que desconfiam da justiça e que por sua vez continuam a gostar de ouvir pessoas que aparecem esporadicamente nas televisões a dizer mal dos juízes, dizer mal das comissões e a dizer mal de tudo que tenha a ver com a justiça, ressalvando sempre seus interesses. Devia haver mais respeito, mais respeito pelas pessoas que trabalham na justiça e por todas as pessoas que dela necessitam ou poderão vir a necessitar, mais respeito pelas decisões tomadas por orgãos competentes, mais respeito pelos processos judiciais, mais respeito pela "justiça".
sábado, 3 de maio de 2008
O cliente paga e deve ser respeitado
O cliente paga e deve ser respeitado, mas infelizemente nem sempre assim acontece. Já aconteceu a qualquer pessoa situações do género: chegar a um café e não ser atendido, ser atendido pelo empregado que estava mal disposto e o cliente é obrigado a levar com essa irritante má disposição, ser atendido e esquecerem-se de trazer o pedido, não chegar a ser atendido, etc. Sinceramente acho inadmissível a maneira, por vezes, com que certos estabelecimentos tratam seus clientes e para mim o cliente deve ser sempre respeitado pois para além de ser quem paga, é quem garante a "manutenção" da casa. Todo cliente merece atenção possível e o respeito a que tem direito. Na minha opinião o problema da maioria dos estabelecimentos é contratar pessoal sem exigência e rigor, acabando por não conseguirem cumprir todas as tarefas para as quais foram designados. O respeito pelo cliente não precisa de estar consagrado em nenhum diploma legal, pois vivemos num país regido por regras e partimos do pressuposto que todos o sabem cumprir, mas hà muita gente que não sabe cumprir esse "respeito" pelo cliente.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Novo Código do Trabalho- Flexibilização dos despedimentos - Porquê em 10 empregados numa empresa ter que manter 3 empregados maus durante anos e anos?
As alterações ao novo código do trabalho são positivas, mas eu partilho a opinião de que as empresas precisam de maior flexibilização para competir no mercado nacional e internacional. Nós ainda somos um país muito burocrático, o que dificulta a competividade com outros mercados. Eu defendo uma maior flexibilização nos despedimentos, é necessário alargar o conceito de justa causa para o despedimento, permitindo uma maior fleixibilização nesse mesmo despedimento, de modo a escolher as pessoas certas para os lugares certos, sem ter que ficar obrigado a suportar durante o tempo estipulado uma pessoa que não é competente. Eu aqui compreendo os dois lados, o do governo e o dos sindicatos, que é óbvio não defenderem uma flexibilização, o equilíbrio é a chave para o sucesso neste caso, definindo regras de protecção para ambas as partes, premiando o êxito e o esforço, que na minha opinião é premiado com uma maior flexibilização dos despedimentos, permitindo uma maior competitividade e empenho.
Hà gente a morrer à fome
É uma realidade, hà gente a morrer à fome em Portugal. Cada vez são mais as pessoas a pedir alimentos e cada vez é mais difícil inverter estas situações. As pessoas cada vez vivem pior e isso é um problema que a cada dia que passa vai afectando milhares de pessoas no nosso país e no mundo. A subida de preços dos bens essenciais como o leite e o pão tem contribuído para o aumento significativo de casos de fome em Portugal. Eu aqui acho que as autarquias e o governo deveriam tomar iniciativas de modo a combater as situações de maior urgência no nosso país. Hoje é a fome dos sem-abrigo, amanhã é a fome dos idosos que vivem isolados sem condições mínimas de sobrevivência, depois é a fome dos envergonhados...será justo isto ? Não será o resultado da utilização das pessoas como instrumentos ao serviço da economia ?
Judiciária e a falta de meios
Portugal precisa de continuar a ter uma polícia judiciária competente e respeitada em todo o mundo como sempre aconteceu. É assumido pela judiciária as carências a níveis operacionais, hà menos operações devido à falta de meios humanos e financeiros e isto não pode e não deve acontecer. Eu não consigo perceber sinceramente o que o governo tem feito em relação à justiça, e não percebo as políticas economicistas na área da justiça, e não defendo pactos pois os resultados estão à vista, é necessário investimento nesta área de modo a disponibilizar meios necessários para as investigações e de modo a evitar que se falhe uma operação devido à falta de recursos humanos e financeiros. A Justiça na minha opinião continua a ser o maior problema que o nosso país enfrenta, pois sem justiça não podemos construir um país justo e isso é essencial para garantir a segurança de todos os portugueses. SEM JUSTIÇA NÃO HÀ DEMOCRACIA. Na minha opinião o novo código processo penal condicionou a muito a investigação levada a cabo pela judiciária. Um dos problemas deste código são os prazos para investigação serem muito curtos e sem forma de serem suspensos, o que dificulta o combate à criminalidade e a investigação ao crime organizado, o prazo de oito meses para fazer a investigação, e descobrir como e quem cometeu um crime é insuficiente, pois cada caso é um caso e hà processos que necessitam de mais tempo de investigação.
Caso Maddie - Eddie e Keela cada um valorizado em 7 milhões de euros descobriram odor de cádaver
Em Portugal nós não temos cães com capacidade para encontrarem mortos, só temos cães treinados para encontrarem corpos com vida ou farejarem droga e estamos a falar de 2 cães que custam 14 milhões de euros. Importa referir aqui que estes cães já ajudaram a resolver 200 crimes de homicídio no Reino Unido e no Estados Unidos. Quando estes cães chegaram ao Algarve, os McCann já sabiam, que muito provavelmente, o corpo da filha estava escondido algures na Praia da Luz. Eddie quando entra no apartamento, é na sala do apartamento que explode de alegria, fareja odor a morte. A actuação do Eddie ficou gravada em vídeo, podendo as imagens um dia ser exibidas em tribunal. Quando chega a vez de Keela, ela vai tentar descobrir minúsculas manchas de sangue. Keela entra na sala do apartamento e assinala logo, explondindo de alegria, duas manchas minúsculas e secas na parede e no chão atrás do sofá. O carro dos McCann também foi analisado e Eddie descobriu nas chaves colocada na ignição, detectou odor a cadáver, não havendo dúvidas para mim que quem mexeu naquelas chaves teve em contacto com corpo já em decomposição. Keela também fez o seu trabalho e detectou manchas de sangue no tapete da bagageira do carro dos MacCann, daí na altura a comunicação social bombardear todo o mundo com as análises recolhidas no carro. A verdade é que os cães não se enganam e nunca percebi o porquê de todas as pessoas contratadas pelos MacCann e os próprios McCann continuarem a falar em rapto. Eu não estou a dizer que os MacCann são culpados, pois isso acho que ninguém poderá dizer até prova em contrário, mas defendo que a criança está morta.
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