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domingo, 18 de maio de 2008

Jovens não querem ser lembrados apenas nas eleições

Cada vez é maior o número de jovens abandonar nosso país, na procura de uma vida melhor e na procura de emprego, emprego esse que cada vez é mais difícil conseguir em Portugal. Eu tive colegas que devido dificuldades financeiras que atravessavam e devido ao salário baixo oferecido em Portugal, muito cedo tiveram de fazer as malas e partir para o estrangeiro na procura de melhores condições de vida, e na procura de um salário mais justo. Eu defendo e continuarei a defender que é necessário olhar para os jovens como uma força única e capaz de futuro, uma força que tem um papel absolutamente preponderante na nossa sociedade e não apenas lembrarem-se dos jovens na altura das eleições . Os Jovens hoje vivem uma luta constante contra a precariedade e o desemprego, uma luta "sozinhos" nesta estrada do desemprego que nunca mais acaba, e que não dá sinais de acabar. Vivemos uma época do "vale tudo" para conseguir um lugar no emprego, deitando por terra em muitos casos os sonhos, as visões a longo prazo, preocupados apenas com o "salário", o salário que trará a estabilidade, a estabilidade que trará o amor, e o amor que trará a felicidade. É revoltante olhar para um jovem, que estudou durante anos e anos, e após esse seu esforço não conseguir encontrar emprego, neste mercado cada vez mais saturado de "gente apenas a ganhar dinheiro". E o que é mais revoltante é saber que tudo na vida não surge por acaso, e que isto tem culpados e se hoje os jovens estudam e vão para o desemprego é porque houve pessoas que tomaram medidas injustas e inseguras e não souberam gerir a nossa "educação". Como referi, estamos numa época do " vale tudo", e a educação está fragilizada, esse virús do "vale tudo" espalhou-se e hoje verificamos que em 3 meses tira-se o 12ºano, entra-se para faculdade sem grande esforço, e a qualidade vai desaparecendo devido à obcessão pela quantidade.