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sexta-feira, 23 de novembro de 2007

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS - ARTIGO I - "Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos."

Artigo III

"Toda pessoa tem direito à vida"

Artigo XXVI

"Todo pessoa tem direito ao ensino"

Artigo IV

"Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas."


Artigo XVII

"Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. "


Artigo II

"Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. "





Todos nós neste Mundo temos direitos e deveres, o problema é o que os deveres, neste caso dos líderes Mundiais não são cumpridos e os direitos são constantemente violados. A pobreza continua aumentar em todo o Mundo e a cada 3,5 SEGUNDOS MORRE UM SER HUMANO À FOME. Nós hoje presenciamos constantemente o triste "espectáculo social" à volta do petróleo essencialmente, enquanto isso acontece vão morrendo sucessivamente pessoas à fome e o mais incrível são as constantes violações dos direitos humanos protagonizadas pelas principais potências Mundias que neste momento de crise "petrolífera" é tal a obcessão atrás do prejuízo causado que estas pessoas vão sendo esquecidas e o apoio não é o suficiente, sendo que alguns países deveriam ter "vergonha internacional" pelas justificações dadas em consequência das sucessivas violações de direitos humanos, eu particularmente em virtude do privilégio de ter tido um professor de "direito internacional" que esteve envolvido em algumas situações de facto fico estupefacto com algumas justificações "ridículas" por parte de países que só ajudaram enquanto geravam riqueza própria. Estas pessoas vão ficando no esquecimento e na solidão de uma vida injusta e desigual, pois nasceram com os mesmo direitos que todos os ser humanos, mas na verdade muitos nem os chegam a poder utilizar, o que é triste. Mais de mil milhões de pessoas sobrevivem com um rendimento inferior a 76 cêntimos por dia. Hoje vivemos num Mundo cada vez mais desigual, e 76 cêntimos por dia chegará para as necessidades básicas ? Pois não chega infelizmente, e a consequência disto é a morte e desepero de muitas mães em deixar seus filhos ao abandono, e relatos incríveis de mães que se deixam morrer para alimentar seus filhos porque alimentos não chegam para todos, pois é uma luta constante de sobrevivência. A globalização e a liberalização, como motores do crescimento económico e o desenvolvimento dos países, não reduziram as desigualdades e a pobreza nas últimas décadas.
Deste modo, verificamos todos que a globalização e a liberalização comercial não ajudou a reduzir a pobreza e a desigualdade na maioria de países da África. Houve uma exagerada liberalização financeira e se pensava que o fluxo de capital iria dos países ricos aos pobres, hoje infelizmente verificamos completamente o contrário.
Os países mais industrializados do mundo comprometeram-se a duplicar a ajuda a África até 2010, mas a ajuda oficial total diminuiu em termos reais em 2,1% . Não restam dúvidas que é necessário que os líderes políticos tomem medidas urgentes e concertadas de modo a evitar cada vez menos mortes em virtude desta situação de pobreza Mundial. O Congo continua a ser o país que regista os piores índices, com 90,5% da população vivendo com menos de 60 centímos por dia. Na Ásia, o país em pior situação é Mianmar, a antiga Birmánia, onde esta taxa equivale a 52,3%. Eu hoje cada vez mais fico preocupado com estas situações, pois defendo que os actuais líderes Mundias estão procurando desmobilizar estas questões do plano internacional, e "remar contra maré" não é fácil, infelizmente neste Mundo continuam a ser as pessoas com menos capacidades económicas as que ajudam mais e basta ver no plano internacional de ajuda humanitária os testemunhos de vida de pessoas que abdicaram de tudo para prestar auxílio a crianças que lutam todos os dias contra a fome..