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quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Vamos legalizar a "casa das meninas" ?

Porque é que é pior em casa que na rua ?

"Casa das rapidinhas" na Holanda

Na Grécia desde 1999 fora das ruas


Neste caso, estamos perante mais um assunto polémico. É a profissão mais antiga do mundo, mas será que em Portugal valeria a pena legalizar esta profissão ??
Eu sou a favor da legalização em Portugal, e são muitos os factores que me levam a legalizar os bordéis e reconhecer as prostitutas como trabalhadoras independentes. Acho que as condições em que muitas destas "senhoras das rapidinhas" trabalham são horríveis, sem as mínimas condições humanas por vezes, e sem conhecimento dos graves risco que correm no exercício da sua profissão. Umas das razões principais pela qual eu defendo a legalização tem a ver com o facto de que estas meninas quando se prostituem não põem só em risco a sua saúde apenas, mas também põem em risco a saúde de terceiros, e neste caso acho que não se trata de uma autonomia total, mas vocês podem logo dizer: Ah mas só lá vai quem quer não é ?? Pois e está correcto,neste caso da prostituição acho que a legalização destas casas só irá trazer melhores condições para as prostitutas e para seus clientes e não acho que irá alargar o seu domínio com a legalização, pois mesmo sem a legalização muitas pessoas continuam a recorrer à prostituição e assim seria uma forma de acompanhar estas pessoas e oferecer-lhes melhores condições de saúde.
Neste caso da prostituição estas pessoas têm de ser rastreadas e estão constantemente a pôr em risco as suas próprias vidas humanas e a de todos os outros.
Porque é que é pior em casa que nas ruas ? Não me parece que o problema se resolva com prisões, e ainda nenhuma das pessoas que existe no mundo vivia e já isto acontecia, e este é um problema que se irá alastrar cada vez mais e construindo casas para as "senhoras das rapadinhas" se instalarem acho que era um bom começo para salvaguardar a saúde pública, pois em relação às questões de casamentos destruídos em virtude da legalização, isso já hoje acontece e tem a ver com a relação de cada casal e isto até seria melhor pois na Suécia houve uma mulher que foi avisada que o seu marido estaria numa "casa das rapadinhas" e acabou com o casamento.
Na Holanda, quer as prostitutas quer os clientes têm uma associação que os defende e aconselha. Nos «bairros vermelhos», os moradores das redondezas já se habituaram e apenas não querem chatices. Na Holanda, a prostituição não é ilegal, mas a sua exploração é. Por isso, as prostitutas, quase na totalidade estrangeiras e também do nosso Portugal(temos representantes em todo o mundo) , consideram-se trabalhadoras independentes . É curioso verificar que a Câmara de Amesterdão mandou construir "abrigos para rapidinhas"(razão pela qual eu referi "senhoras das rapadinhas" ) numa zona não residencial fora do centro da cidade sempre destinado às prostitutas de rua e aos seus clientes, tem a sua graça, mas certamente que para os seus moradores locais não terá assim tanta graça, pois isto gerou bastante polémica, imaginem o Sr.Manuel dormindo na sua caminha com Mariazinha numa zona fora da cidade e ao seu lado estar instalado um "barraco de rapidinhas" sempre em ambiente de festa?? Pois não deve ser muito agradável, e neste se hà países que não são a favor da legalização, a nossa amiga Holanda é a favor e em qualquer local, até se disponibiliza para criar "abrigos para rapidinhas", o que não deixa de ser engraçada a ideia, ao mesmo tempo que polémica. Na Holanda, os bordéis foram legalizados em 2000, sendo exigido 18 anos como idade mínima para se prostituirem.

Na Holanda até criaram os dez manadamentos (para os clientes):

1- Mantenha sempre um comportamento correcto e respeitoso.
2-Lave-se bem.
3-Não beba muito.
4-Combine as coisas de maneira inequívoca: diga exactamente o que pretende e certifique-se do preço.
5-Tenha sempre em conta que a mulher em questão tem certos limites: beijar na boca quase nunca é permitido.
6-Use sempre um preservativo, normal em caso de contacto vaginal ou oral, mais forte em caso de contacto anal.
7-Esteja à vontade: o sexo é a coisa mais normal do mundo. Não faça grandes ilusões e mantenha a cabeça fria, porque, apesar de ser um contacto agradável, não se trata de um caso de amor mas dum acto comercial.
8-Um contacto pode não satisfazer, porque é um encontro entre pessoas que não se conhecem bem. É melhor estar prevenido para isso do que ficar decepcionado no fim. Há sempre a possibilidade de visitar uma outra morada ou o cinema.
9-Caso houver desacordo entre si e a sua parceira temporária, seja razoável. Nunca peça que lhe devolva o dinheiro. Quando há boas razões para reclamar, fale com o gerente.
10-Tente limitar até ao possível os incómodos para os vizinhos. Eles apreciam o sossego e não querem ter nada a ver com as suas experiências sexuais.

Mas importa referir que em Portugal continuam a vigorar os seguintes mandamentos:


1º -Adorar a Deus e amá -lo sobre todas as coisas
2º -Não invocar o santo nome de Deus em vão
3º -Santificar os Domingos e festas de guarda
4º -Honrar pai e mãe
5º -Não matar
6º -Guardar castidade nas palavras e nas obras
7º -Não furtar
8º -Não levantar falsos testemunhos
9º -Guardar castidade nos pensamentos e nos desejos
10º -Não cobiçar as coisas alheias.


Na nossa amiga Grécia as "casas das rapidinhas" são legais desde 1999 e as "senhoras das rapadinhas" têm de fazer rastreios médicos permanentemente. Eu referi alguns países mas no resto da Europa o tema continua em debate permanente e as alterções são constantes e na maioria dos países sem resultados concretos e eficazes.